domingo, 21 de fevereiro de 2010

Pois é... Eu acredito em milagre...

Não sei se alguma outra pessoa no mundo já sentiu o que tenho sentido, ou viveu algo parecido com o que tenho vivido, mas de verdade, gostaria muito de saber....
Vou logo dizendo uma das poucas certezas que tenho comigo: Sinto em meu coração que de alguma forma todos aqueles que me viram chorar nestes últimos meses, ainda vão me ver sorrindo... e muuuuuito! Como? Acho que só acreditando realmente em milagre.

Fiz trinta (30) anos há alguns meses e isso, nossa!! Posso dizer que sair da casa dos vinte me trouxe sentimentos desconhecidos. Agora, se saberia explica-los? Não! E como se, só isso, pra uma menina ( eu escrevi menina...rs), não bastasse, minha vida hoje se encontra completamente diferente do que desenhei pra quando chegasse aqui. Me vejo de volta ao que chamo de "casa inicio". Droga!
Quando jogava "banco Imobiliário" na adolescência lembro que naquela corrida de casinhas com pivôs e dados sempre que completava a volta no tabuleiro o jogo seguia, mas passar pelo ponto inicial era legal, sempre embolsava alguma gratificação!
Pois é... completei a voltinha, só que agora na vida real!! Estou literalmente de volta 'a casa inicio. No balanço: Perdi algumas conquistas, abri mão de outras... O saldo está aparentemente negativo, mas continuo no jogo, embora com algumas perguntas?
Depois de tanto trabalho, estudo, empenho, gargalhadas, disciplina, esforço, superação, conquistas, (....) O que que eu estou fazendo aqui de novo? Em que momento me perdi e comecei a andar em ciclo? Se estou aqui, cadê minha recompensa?? Seguir em frente com o jogo, mesmo quando a vontade real é de parar de brincar? Porque? Pra que afinal de contas?

Tatiane , 30 anos, mineira brasileira, filha apaixonada e imperfeita, irmã apaixonada e imperfeita, administradora desempregada, EX bancária a quatro longos meses, EX esposa a quase dois anos, EX moradodora do Tirol a um mês, EX sorridente incondicional... Isso já há algum tempo. Alguém que não conhecia o sabor do fracasso, que nunca tinha sofrido por amor e principalmente que jamais, em qualquer circunstância deixaria de encontrar um motivo pra sorrir.... (continua)